Política

Impeachment: Dilma volta a se defender e diz nunca ter recebido propina

Publicado em 26/04/2016, às 13h08   Aparecido Silva (@cydosylva)



A presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a chamar, na manhã desta terça-feira (26), o processo de impeachment que enfrenta no Senado de “golpe”. Em seu discurso no evento de entrega de unidades habitacionais do programa “Minha Casa, Minha Vida” em Salvador, a petista tentou explicar à militância as manobras chamadas de “pedaladas fiscais”, que motivam o processo de impedimento.

Segundo a presidente, a prática existe desde 1994 e nunca foi motivo de impeachment para presidente algum. Dilma argumentou que o pagamento feito pelos bancos públicos a programas sociais, a exemplo da Caixa Econômica Federal, e não é ilegal e foi uma medida para garantir projetos como o próprio “Minha Casa, Minha Vida”, “Bolsa Família” e outros.

"Estou sendo julgada por ter optado por construir condições de vida melhor para nosso povo. É uma clara tentativa de golpe contra um mandato presidencial. Eles falam que impeachment é previsto na Constituição, mas não completam dizendo que só é possível quando há crime. Acontece que eu não cometi nenhum crime de responsabilidade. Eles ainda ficam incomodados quando dizemos que é golpe", discursou a dirigente nacional.

A presidente ainda criticou a condução do processo na Câmara pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Casa.  "Nunca recebi dinheiro de propina, nunca recebi dinheiro no exterior e não estou envolvida em corrupção. Quem me julga é um corrupto", atacou.

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