“O estado tem a obrigação de refazer esse contrato. Essa ilegalidade que começou no governo Wagner não pode continuar se perpetuando na gestão de Rui Costa. O TCE apontou algo muito grave. O governo tem a obrigação de explicar essa ilegalidade do contrato a sociedade baiana”, disse, em entrevista ao Bocão News.
Ontem, votaram pela irregularidade do contrato os conselheiros Pedro Lino, Carolina Costa e Gildásio Penedo. Já Antonio Honorato e Marcos Presídio votaram pela legalidade do contrato. Lino, que foi relator do processo, chegou a pedir a nulidade do contrato, mas foi voto vencido.
Os conselheiros decidiram, por unanimidade, que o governo do estado terá 120 dias para refazer e adequar financeiramente o contrato. Decidiram também pela aplicação de multa máxima aos então secretários da Fazenda e o do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Carlos Martins e Nilton Vasconcelos, respectivamente. Também sofrerá a mesma sanção Raimundo Nonato, Bobo, que na época era diretor geral da Superintendência dos Desportos da Bahia.O procurador da época, Rui Moraes Cruz, não será punido.