Delator banca ida ao Conselho de Ética e depõe contra Cunha

O Conselho de Ética ouve na manhã desta quinta-feira (7), o depoimento de Leonardo Meirelles, ex-sócio de Alberto Youssef. Ele entregou ao Ministério Público Federal comprovantes de depósitos de propinas pagas no exterior a políticos suspeitos de terem se beneficiado do esquema da Petrobras. As custas da ida de Meirelles à Câmara deveria ser custeada pela Casa, mas o dinheiro não foi liberado pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Segundo Araújo, a testemunha foi para a Câmara com recursos próprios.

Diversos deputados estão inscritos após pedido de palavra de ordem. O deputado Zé Geraldo (PT-PA) chamou Eduardo Cunha de “grande chantagista”, ao tentar fazer com que o STF impedisse que testemunhas fossem ouvidas pelo Conselho. Segundo o deputado, as duas principais testemunhas que devem ser ouvidas são Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e Júlio Camargo da Camargo Corrêa.

O deputado Nelson Marchesan Junior (PSDB-RS) disse que o não pagamento da viagem da testemunha é motivo para pedir à Justiça o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara.

Leonardo Meirelles deve reafirmar que pagou US$ 5 milhões em propina a Eduardo Cunha.