Política

PP não sabe onde fica. Governo ou oposição a Dilma

Publicado em 04/04/2016, às 13h49   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)



Diante da oferta de cargos pelo governo federal e da pressão popular sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, partidos e deputados estão vivendo dias e noites de surtos esquizofrênicos. Exemplo. O Partido Progressista, desde que o PMDB rompeu com o governo, já pendeu para o lado peemedebista de desembarcar do navio. No meio da semana mudou de posição e se aproximou do Palácio do Planalto.

O colunista Lauro Jardim afirmou na manhã desta segunda-feira (4) que a ala oposicionista está organizando uma campanha para que vereadores e prefeitos pressionem o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, a levar todo o partido para a oposição.

Em conversa com o Bocão News, o deputado Caca Leão, cotado para assumir o Ministério da Integração, disse desconhecer a movimentação. Ele defende que o PP fique na base da presidente Dilma Rousseff. A relação entre o partido e o PT na Bahia mostra uma relação umbilical. Pai de Cacá, João Leão é o vice-governador do Estado.

A relações entre pepistas e petistas começou na gestão do então governador Jaques Wagner, hoje ministro chefe de gabinete de Dilma. “Não sei se vou conseguir, mas estou empenhando em lutar para que PP continue com a presidente, mas se eu for voto vencido, farei o que meu partido decidir”, disse.

Quanto às críticas sobre o balcão de negócios instalado no Palácio do Planalto, com cargos sendo ofertados para evitar o impeachment, Cacá considerou uma atitude normal. “É a repactuação do governo. Se houve rompimento, não tem porque deixar os adversários nos cargos”.

A ala oposicionista do PP quer que o comando deixe o governo até o dia 11.

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