Disposto a não se entregar sem brigar, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve eleger outros alvos de artilharia nesta semana além da Receita Federal — órgão contra o qual moverá ação por suposto vazamento de dados de seu sigilo fiscal, de acordo com informações publicadas pela coluna Radar, da revista Veja.
O presidente da Câmara deverá representar também contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Ainda segundo a coluna, o advogado de Cunha, Antonio Fernando Souza, deverá apontar incongruências entre depoimentos de delatores da Lava-Jato e as transcrições de suas falas usadas para embasar as denúncias contra o peemedebista.
Depois de uma análise minuciosa dos vídeos dos interrogatórios e a transcrição, a defesa de Cunha diz ter encontrado “distorções gritantes”. Como Janot assina as denúncias, será alvo da ação do deputado.
A publicação afirma ainda que no caso de Cardozo, Cunha ainda estuda se irá representar contra ele por prevaricação pelo fato de não ter aberto procedimento para investigar vazamento de dados de investigações contra ele.
