Política

Imbassahy teme que avanço da Lava Jato sobre o PMDB contamine impeachment

Publicado em 15/12/2015, às 08h50   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) demonstrou ter dúvidas sobre a possibilidade de o vice-presidente Michel Temer (PMDB) comandar um governo de transição em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), processo já em tramitação na Câmara Federal. O posicionamento vem após a nova fase da operação Lava Jato, a Catilinária, onde a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de pessoas ligadas diretamente ao PMDB, partido presidido nacionalmente por Temer.

Dentre os personagens alvos dessa nova fase estão Eduardo Cunha (PMDB), Celso Pansera (PMDB), Henrique Eduardo Alves (PMDB), o deputado Aníbal Gomes (PMDB), Edison Lobão (PMDB) e Sérgio Passos, ex-presidente da Transpetro ligado a Renan Calheiros (PMDB). “A princípio, [Temer] teria condições [de liderar um governo de transição]. Mas a coisa está cada vez mais complicada. Quando a gente amanhece hoje com operação da Polícia Federal atingindo diretamente um partido importante que é o PMDB. Você vê que são ministros ligados ao partido como o Henrique Eduardo Alves [Turismo], Celso Pansera [Ciência e Tecnologia], o próprio presidente da Câmara, pessoas ligadas ao presidente do Senado, que é do PMDB, Renan Calheiros, tudo isso vai gerando incertezas, muita insegurança”, afirmou em entrevista à Metrópole FM na manhã dessa terça-feira (15). “É preciso saber até que ponto está contaminado tudo isso”, ressaltou Imbassahy. 

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