Em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na manhã desta quarta-feira (11), o secretário da Fazenda do estado, Manoel Vitório, comentou sobre a relação do governo do estado com a Itaipava Arena Fonte Nova. “O governo coloca dinheiro lá dentro, algo em torno de R$ 10 milhões. Quando se faz uma Parceria Público Privada (PPP), não se faz um desembolso total da obra, se consegue alavancar projetos com um fluxo de investimentos futuros. A PPP é uma alternativa boa, importante”, afirmou na Rádio Metrópole.
E continua: “os investimentos acabam gerando outros negócios. O que o estado está lucrando da Arena está dentro da expectativa. O custo do assento da Arena Fonte Nova foi o mais barato do Brasil. Isso foi um projeto com critério, assim como o Hospital do Subúrbio. Não tomei conhecimento sobre o fim da parceria com a Itaipava”, disse o secretário.
De acordo com fontes do Bocão News, a Itaipava vai deixar o ‘naming rights’ da Arena até o fim deste ano. A informação que circula nos bastidores já é tida como certa. A ideia seria que, a partir de 2016, a Itaipava comercialize os bares da Fonte Nova, sem mais levar o nome ao estádio.
O contrato foi assinado em 2013 e o Grupo Petrópolis ficou certo de investir R$ 10 milhões por ano, durante 10 anos, com preferência na renovação por mais uma década. O contrato concede à Itapaiva e outras marcas da empresa, o direito de comercialização de seus produtos com exclusividade em todos os bares e restaurantes do equipamento.
Em nota enviada ao site, a assessoria da Fonte Nova Negócios e Participações S/A (FNP) e o Grupo Petrópolis afirmam que “mantém o contrato de parceria para a exclusividade de venda de cerveja e energético, bem como para publicidade dos referidos produtos. Além disso, o nome do equipamento continua sendo Itaipava Arena Fonte Nova”.
Suspenso há dois meses, caso Fonte Nova ainda não tem decisão do TCE
