Política
Publicado em 16/10/2015, às 09h41 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
Integrante do Conselho de Ética da Câmara Federal, o deputado Cacá Leão (PP-BA) diz não acreditar em acordo entre o Palácio do Planalto e o presidente do colegiado, o também baiano Jose Carlos Araújo, para engavetar o processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-BA).
De acordo com informações da imprensa nacional, a articulação é simples. Planalto salva Eduardo Cunha, que salva Dilma Rousseff, não levando adiante processo de impeachment. A moeda de troca teria sido a nomeação do apadrinhado do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo, na superintendência do Iphan na Bahia. Saiu Carlos Amorim e foi nomeado em seu lugar, nesta sexta-feira, Fernando Ornelas.
“Não acredito em favorecimento”, disse Cacá Leão ao Bocão News. O pepista não quis adiantar como vai se comportar durante o processo. “Qualquer coisa que eu falar vai me tornar impedido de participar do processo”, assinalou.
Cacá minimizou a indicação de Araújo ao Iphan. Disse que outros deputados da bancada baiana também tiveram indicados nomeados em órgãos federais. “Isso aconteceu comigo, com a deputada Alice Portugal, com Mário Negromonte Junior...”, citou.
Cacá disse que indicou Prudente de Moraes para a Codevasf de Bom Jesus da Lapa. Na Funasa ficou Vicente Neto, fruto de indicação de Alice Portugal. Mário Junior indicou nome para a Codevasf de Juazeiro.
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