Política
Publicado em 12/10/2015, às 09h19 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
A edição dessa semana da revista Veja traz uma matéria de duas páginas sobre a trajetória política da família Picciani. Hoje, o filho mais velho do deputado estadual e pecuarista carioca Jorge Sayed Picciani, o deputado Leonardo Picciani é o atual líder do PMDB na Câmara e ganhou visibilidade após as costuras políticas feitas pela presidente Dilma Rousseff (PT) junto com os peemedebista menos ariscos.
De acordo com a publicação, a partir de um café da manhã organizado pelo governador do Rio, Pezão (PMDB), o prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB) e o deputado Jorge com a presidente Dilma fez selar acordos de "coalizão" na base de apoio a presidente. "É como tirar o burro do atoleiro. É difícil, tem lama, mas é preciso avançar", comparou, arrancando risadas da interlocutora. "Dias depois, Leonardo Picciani desligou-se da ala Cunha e bandeou-se para o lado do PMDB pró-governo, com a árdua tarefa de garantir quórum para o governo nas votações decisivas - no que até agora fracassou redondamente", diz o texto da revista.
A Veja publicou que um exemplo do estilo de atuação do patriarca se deu em 2014, quando ele amarrou o apoio de uma ala do PMDB à candidatura do tucano Aécio Neves, fato que resultou numa improvável aliança conhecida como Aezão (Aécio + Pezão, então candidato). Seu partido fincava assim os pés em duas canoas, já que, oficialmente, continuou fechado com a candidata Dilma. Vitoriosa, ela passou os oito primeiros meses de mandato mantendo distância dos Picciani - então unha e carne com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, inimigo jurado do Planalto.
Jorge, o patriarca, com Leonardo (no meio) e Rafael: ninguém dá um passo sem o consentimento do pai
Da sua parte, porém, o clã já está no lucro: um mês depois do café com Dilma, emplacou os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde.
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