O Ministério Público Federal (MPF) rejeitou a proposta de delação premiada feita pelo ex-deputado federal Luiz Argolo (ex-PP e ex-SD).
De acordo com a coluna Satélite, do jornal Correio da Bahia, no fim de agosto, Argolo sinalizou ao MPF o desejo de colaborar com as investigações da Operação Lava Jato. Em contrapartida, receberia penas mais brandas e migraria para prisão domiciliar assim que o acordo fosse corroborado pela Justiça.
Ainda conforme a publicação, os procuradores da República avaliaram que a eventual delação de Argolo contribuiria muito pouco para a atual fase das investigações consideradas bastantes avançadas em relação ao núcleo político. A expectativa é de que o ex-deputado permaneça preso pelo menos até o fim do mês. Isso porque o relator de seu habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Newton Trisotto, ainda não incluiu o recurso na pauta de julgamento da Corte em setembro.
Neste final de semana, o jornal Estadão informou que o funcionário do doleiro Alberto Youssef e delator da Lava Jato, Rafael Ângulo Lopes, admitiu ao juiz Sérgio Moro, na sexta-feira (4), que entregava mensalmente pelo menos R$ 150 mil em espécie no apartamento funcional do ex-deputado Luiz Argôlo, em Brasília. "Toda vez que eu ia (entregar o dinheiro) o mínimo era R$ 150 mil", afirmou.
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