A decisão do juiz federal Sérgio Moro de condenar, nesta quarta-feira (5), o doleiro Alberto Youssef no esquema de corrupção na Petrobras não torna o ex-deputado federal Luiz Argôlo (ex-SD e ex-PP) culpado. É o que acredita o advogado do ex-parlamentar, Pedro Scavuzzi.
Em entrevista ao Bocão News nesta quinta-feira (6), o advogado disse, que apesar de Moro citar conversas dos dois na decisão, o doleiro foi condenado por outros fatos que não tem relação com Argôlo. Youssef foi condenado a um ano em prisão domiciliar e três anos em regime fechado, por conta do acordo de delação premiada.
Na decisão, consta uma conversa na qual o ex-parlamentar fala sobre o recebimento de doações. Mas, segundo o advogado, a doação seria de forma lítica para a campanha política do ex-deputado. “Como não chegou a receber, não houve crime”, acrescentou.
O advogado voltou a dizer que Argôlo não tem nenhum relação com a Petrobras. “Ele era do Solidaderidade [na época], era da oposição. Não tem lógica receber dinheiro proveniente da Petrobras”, destacou.
Na semana passada, o advogado disse que um depoimento do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, pode inocentar o ex-parlamentar. “Paulo Roberto Costa disse que Luiz não tinha nenhuma participação no esquema. Ele não teve nenhuma relação com a Petrobras”, afirmou Scavuzzi
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