Política

Instituto Brasil: conselheiro ainda não tem processo em mãos para reanálise

Publicado em 21/07/2015, às 12h30   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o ex-deputado João Bonfim, foi sorteado pelo Ministério Público de Contas (MPC) para reanalisar as contas de 2010 da diretoria geral da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) no dia 6 desse mês, mas até essa segunda-feira (20) não havia recebido o processo em seu gabinete. O MPC se embasou nos inúmeros documentos nos quais são evidenciadas "graves irregularidades verificadas no âmbito da Diretoria-geral da Sedur, ao longo da execução do Convênio nº 23/2008, firmado com o Instituto Brasil, tendo por objeto a construção de 1.120 unidades habitacionais e capacitação de 510 beneficiários para a construção civil". 

“Eu tomei conhecimento pela imprensa que teria sido sorteado para examinar essa situação, mas ainda não chegou em nosso gabinete para análise”, contextualizou. “Eu tenho procurado nesse pequeno espaço de tempo que tenho, fiz um ano essa semana, examinar com mais celeridade esse passivo que existe para que a gente possa fazer o melhor examinando convênios e contratos em tempo hábil para que, ao invés de ficarmos buscando identificar os erros do passado, a gente possa corrigi-los agora”, afirmou Bonfim, que disse ser defensor de uma posição mais consultiva do que de punição do TCE. “às vezes você fica analisando contas de 2010 só no intuito de punir, em vez de corrigir. Ficar só cumprindo o papel de punir não me satisfaz. Eu prefiro que a gente examine as contas mais antigas rapidamente para que a gente possa ser ágeis. Esse é o papel de ser controlador, mas em tempo real”, criticou. 

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