Política

Paulo Magalhães enaltece discurso de senador tucano sobre impeachment de Dilma

Publicado em 17/07/2015, às 09h57   Redação Bocão News (Twitter: @BocaoNews)



O deputado federal baiano Paulo Magalhães (PSD) enalteceu o posicionamento do senador Aloysio Nunes (PSDB), que defendeu mais cautela e bom senso na discussão de um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ex-candidato a vice-presidente na chapa do senador Aécio Neves (PSDB) fez tal defesa para justificar seu argumento de que não pode colocar o país em uma situação "ainda mais difícil". 
"É um momento de união para fortalecer o governo brasileiro", afirmou o deputado durante discurso na tribuna da Câmara. "O equilíbrio e o bom senso voltam a reinar no Congresso Nacional. Aqui está, senhor presidente, o posicionamento do ex-ministro, ex-vice na chapa do candidato Aécio Neves, um homem de uma estatura moral incontestável, o senador Aloysio Nunes Ferreira, que alerta seus pares para que contenham os ânimos e os ímpetos e não coloquem o país num abismo", afirmou Magalhães.
O parlamentar aproveitou a oportunidade e salientou alguns trechos importantes da entrevista com Aloysio Nunes publicada no jornal. "O senador pede cautela, com a pregação da derrubada da presidente Dilma. O tucano se diz preocupado com o acirramento dos ânimos e recomenda prudência aos colegas. 'No momento, não vejo base para o impeachment, não se pode brincar com isso. É coisa muito séria.' Aloysio diz ver pouca semelhança entre o presidente Fernando Collor e a presidente Dilma. 'Collor era um político sozinho, sem partido e teve um comportamento de pessoa chocante como presidente. Dilma tem a respeitabilidade pessoal, tem um partido e tem apoio de movimentos sociais'. Para o tucano, um pedido de impeachment pode jogar o país num ambiente de instabilidade. Por isso reforço que é um momento de unirmos forças para fortalecer o governo brasileiro e também de respeitarmos a candidata que foi eleita com a maioria dos votos", argumentou Magalhães.

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