Política

Pão de Açúcar não consegue explicar R$ 8 mi pagos a Thomaz Bastos

Publicado em 08/07/2015, às 07h09   Redação Bocão News



O Grupo Pão de Açúcar informou nesta terça-feira (7) que um comitê de auditoria da empresa não encontrou evidências de prestação de serviços relacionados a pagamentos de R$ 8 milhões feitos ao escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos entre dezembro de 2009 e maio de 2011, de acordo com informações divulgadas pela Folha.
Em comunicado ao mercado, a companhia controlada pelo grupo francês Casino afirmou que os pagamentos totais ao escritório do ex-ministro da Justiça, que morreu em novembro de 2014, somaram R$ 8,5 milhões. Desse valor, apenas R$ 500 mil corresponderam a serviços cuja execução foi "possível confirmar, na área de atuação daquele escritório de advocacia".
"Não foram encontradas evidências da prestação dos serviços correspondentes aos demais pagamentos, nem contratos de prestação de serviços que os amparassem", afirmou o GPA no comunicado.
Ainda segundo o jornal, a auditoria, contudo, concluiu que "a cadeia de aprovações e procedimentos relacionada a esses pagamentos seguiu os procedimentos da companhia vigentes à época dos fatos". No período, a empresa tinha o comando dividido entre o empresário Abilio Diniz e o grupo Casino.

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