Política

Cunha chama de ‘choro’ ação de partidos no STF contra financiamento privado

Publicado em 31/05/2015, às 14h23   Redação Bocão News (@bocaonews)



O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou seu perfil no Twitter neste domingo (31) para criticar o grupo de 61 deputados que questiona a segunda votação da emenda que permite a doação de empresas a partidos políticos.

Os parlamentares entraram, no sábado (30), com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar suspender a tramitação da emenda constitucional no Congresso. A ação, com pedido de liminar, sustenta que a votação feriu o "devido processo legislativo" ao colocar em votação proposta derrotada pelo plenário no dia anterior. O mandado é assinado por parlamentares do PT, PSB, PROS, PPS, PCdoB e Psol, partidos que alegam ainda que a votação feriu incisos do artigo 60 da Constituição Federal, entre eles o que veda apreciação de matéria rejeitada na mesma legislatura. 

“Acho muito engraçado comprarem versão de grupo contrariado com a derrota de plenário de que houve manobra de votação da minha parte. Aqueles que falam isso, ou desconhecem o processo legislativo, ou falseiam as informações para passarem a sua versão”, disse Cunha em duas mensagens no microblog.

Segundo o peemedebista, existiam quatro emendas e se votou a de maior conteúdo primeiro - a de financiamento público e privado com pessoa jurídica para partido e pessoa física para candidato. Como ela foi aprovada, as demais não foram colocadas em votação.

“Acho muito engraçado comprarem versão de grupo contrariado com a derrota de plenário de que houve manobra de votação da minha parte. Se nenhuma emenda fosse aprovada, restaria o texto original do relator que precisaria ser votado. A questão de ordem estava correta. Aceitei a questão de ordem e reclamaram. So que nem se chegou a isso, pois a primeira foi aprovada com 330 votos favoráveis. Ou seja, a polêmica e choro de quem não teve os votos para rejeitar uma proposta diferente da rejeitada”, rebateu.

Neste sábado, o ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), afirmou que os deputados federais que votaram a favor do financiamento privado de campanha cometeram um crime.

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