Política
Publicado em 06/05/2015, às 10h54 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
A auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou um superfaturamento de R$ 166 milhões nas obras do metrô de Salvador na época em que a prefeitura era gerida pelo atual deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) ainda reverbera nos corredores da Câmara de Vereadores. Apesar do interesse de alguns, a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito não tem ganhado impulso entre os legisladores.
Um dos defensores da apuração é o vereador Hilton Coelho (PSOL), que lembra o papel fiscalizador inerente ao edil. "Não instalar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) é abrir mão de sua função. Não agir pode ser qualificado pela opinião pública de prevaricação. Retardar, deixar de praticar ou praticar indevidamente ato de ofício, envergonha a Casa”, afirma.
“Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram sem sombra de dúvidas que houve sobrepreço de ao menos R$ 166 milhões, em valores da época. O então Consórcio Metrosal, formado pelas empresas Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A., Construtora Andrade Gutierrez S.A. e Siemens Aktiengesellschaft-AG, superfaturaram no valor das obras. Entretanto, suspeita-se que a lesão ao patrimônio público seja muito maior. O que impede a Câmara de Salvador em investigar todos os indícios? Apenas a falta de vontade política”, criticou.
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