Política

Para procurador, gastos com campanha precista ter um teto

Publicado em 17/03/2015, às 06h46   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)



Em entrevista ao Bocão News, o procurador regional eleitoral da Bahia, Ruy Mello, criticou o excesso de recursos aportados em campanhas eleitorais e defendeu que haja um teto para os gastos. "Entendo, pessoalmente, que precisa ter um limte de gastos que precisa ser ajustado por lei para candidaturas dos variados cargos. Hoje não tem limite, o teto é o que o candidato ou partido declara que vai gastar. Isso traz um componente econômico nítido de que quem tem mais dinheiro tem mais chances de vencer a disputa", considerou.
"Com relaçao à doação de pesosa jurídica, acho inviável manter esse modelo atual em que empresas doam para candidatos. No Supremo [Tribunal Federal] há um julgamento ainda pendente de finalização que aponta como ilegal esse tipo de doação. A pessoa jurídica busca em geral um investimento, um toma lá, dá cá", afirmou. 
Para Mello, a reeleição em si, também em discussão na reforma eleitoral, não é um mal em si. "O problema está na desincompatibilização dos cargos. O candidato deveria se afastar pelo menos uns seis meses antes do pleito para que se evite que o cidadão que não seja bem informado ao ver ele na chefia ache que ele é capacitado. O eleitor também tem o direito de aprovar ou não a continuidade daquela gestão", argumentou.
Publicada no dia 16 de março de 2015, às 13h

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