Política

TCE: governador consegue consenso e Presídio será candidato único

Publicado em 06/03/2015, às 17h53   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)


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Com receio de ter um Renan Calheiros na presidência da Alba, Rui Costa cede

Responsável em harmonizar o entendimento dos deputados da sua base de sustentação, o governador Rui Costa obteve êxito e o martelo foi batido sobre a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado aberta com a morte de Zezéu Ribeiro, na semana passada.

A decisão, tomada nesta sexta-feira (6) no segundo encontro entre o chefe do Executivo e os parlamentares aliados, acatou o desejo do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Marcelo Nilo (PDT), de indicar o seu afilhado e atual superintendente financeiro da Alba, Marcos Presídio.

Em conversa com o site, o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, informou que o objetivo de o PT desistir da empreitada de lançar um nome para disputar com Presídio foi evitar mais uma disputa com Nilo.

Questionado se o acordo em entregar mais um cargo de visibilidade dentro da cota do chefe do Legislativo – Segri, Seap, Adab, Ibametro e, agora, o cargo de conselheiro TCE – encerraram as conversas entre o governo e Nilo sobre o comando da Embasa, Gomes disse que a indicação para a corte de contas baiana é outra conversa.

Como o prazo encerrou-se às 18h desta sexta e nenhum outro nome dentro do Legislativo, que tem a prerrogativa de indicar o substituto de Zezéu, a candidatura de Presídio será única. O postulante deverá ser sabatinado na próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Usando as palavras do próprio governador Rui Costa, “quando se tem um cargo e um único candidato, alguma coisa errada tem".

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