Marta prega unidade no PT, evita criticar Carballal, mas promete olho no olho

Após a conturbada passagem de Edson Valadares pelo comando do Partido dos Trabalhadores em Salvador, marcada pela falta de entendimento com a maioria da bancada na Câmara, a nova presidente municipal da legenda, Marta Rodrigues (PT), prometeu reeditar os tempos de entendimento e unidade nas decisões do diretório vermelho.

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Se o ex-presidente Valadares não fazia a menor cerimônia em disparar críticas aos vereadores que se posicionavam de maneira diferente da que recomendava o diretório, Marta Rodrigues, com um perfil muito mais conciliador do que o antecessor, já começou a tentar arrumar a casa e aparar as arestas desgastadas com os edis soteropolitanos.

O diferente modus operandi de Marta Rodrigues em relação  a Valadares pode ser notado na forma de conduzir a resposta da “escapada” do vereador Henrique Carballal (PT), que enquanto os petistas participavam de um almoço de integração no início da tarde desta segunda-feira (22), estava  num almoço de filiação do secretário Silvio Pinheiro ao Solidariedade, inclusive com a presença do prefeito ACM Neto.

Apesar de mais uma aparição de Carballal em um evento oposicionista, Marta Rodrigues evitou fazer críticas diretas ao vereador, que ”filou” o encontro petista para “abraçar” Silvio Pinheiro e ACM Neto.

“Já começamos a nos reunir e nos organizar para que pensemos de forma unificada. Hoje mesmo fizemos um almoço de confraternização. Por isso, prefiro não externar minha opinião pessoal em relação a essa atitude de Carballal. O diretório vai resolver e ajustar essa situação internamente. Vamos dialogar olho no olho numa pesa para que o posicionamento do diretório fique bem claro”, prometeu Marta Rodrigues.

Ao Bocão News, o vereador afirmou que só estava lá por um pedido pessoal de Silvio Pinheiro, mas não vê problemas em participar de eventos institucionais da prefeitura. “Independente de ser da oposição reconheço que o prefeito vem fazendo um bom trabalho, mas Silvio me ligou, me mandou mensagem, pedindo para que eu viesse. E os outros eventos que fui são institucionais. Como vereador eu tenho a obrigação de fiscalizar as ações do Executivo. Não vejo problemas nenhum”, disse.

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