Um dos executivos preso na operação Lava Jato está disposto a fazer acareação com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef.
Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, garante que vai provar que foi coagido a pagar propina. A defesa de Fonseca entregou à Justiça Federal do Paraná cópias de notas fiscais pagas para a empresa LFSN Consultoria e Engenharia.
Fonseca afirmou que os depósitos foram determinação de Shinko Nakandakari, empresário que atuava como intermediário de negócios na Diretoria de Serviços da Petrobras.
Os pagamentos, da ordem de R$ 8,863 milhões, foram feitos entre 2010 e 2014 e totalizam R$ 8,863 milhões.
Aparecem como destinatários do dinheiro Luís Fernando Sendai Nakandakari e Juliana Sendai Nakandakari. Atualmente, Erton Medeiros Fonseca é presidente da Divisão de Engenharia.
Publicada no dia 24 de novembro de 2014, ás 15h47