O dentista foi encontrado morto na tarde do último sábado (26) no apartamento que morava, o Celebration Garibaldi, no Rio Vermelho, em Salvador. O corpo estava em estado de gigantismo e com os pés e as mãos arramadas.
O imóvel estava revirado e tinha pó de café espalhado pelo cômodo, uma forma de inibir o odor do processo de decomposição do cadáver.
Lucas fez o último contato com a família na quinta-feira (23), por volta das 14h. A sua secretária recebeu uma mensagem em que ele pedia para que todos os seus atendimentos fossem agendados para o dia seguinte. Não se sabe, no entanto, se a mensagem foi escrita pela vítima ou pelo suspeito do crime.
Um amigo do dentista, aflito com a falta de contato, entrou no apartamento após conseguir as chaves do imóvel com uma diarista da vítima.
A família suspeita que Lucas tenha sido dopado, mas não há sinais aparentes de violência no corpo da vítima.
O cachorro da vítima, Hashi, foi encontrado preso na varanda e está sob os cuidados de um amigo de Lucas.
Suspeito:
Imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito em dois momentos na madrugada da sexta-feira (24). Ele usa capuz e é filmado no elevador de serviço, carregando uma mala.
O homem, com um símbolo tatuado na mão esquerda, deixa o prédio por volta das 2h no carro da vítima.
Investigações:
Pelo menos seis amigos, parentes e a diarista de Lucas já foram ouvidos pela 1ª Delegacia de Homicídios.
O carro foi levado para o pátio da Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para perícia.
A polícia analisa as imagens das câmeras de segurança do prédio para elucidar o crime.
Até o momento, não há informações sobre a autoria e motivação do crime.
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