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Policiais penais são investigados após suspeita de favorecer preso com casa de praia; entenda

Divulgação/Diretoria Geral de Administração Penitenciária
A investigação sobre os policiais penais acontece sobre o caso registrado em janeiro de 2019  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Diretoria Geral de Administração Penitenciária
Cadastrado por Pedro Moraes

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Publicado em 01/06/2023, às 06h16


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Um preso teria sido levado a uma casa de praia na cidade de Florianópolis, situada no estado de Santa Catarina, supostamente por dois policiais penais. O caso está sob investigação da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), após constatação da abertura de sindicância. O caso foi registrado no mês de janeiro de 2019, ainda de acordo com informações divulgadas pelo portal g1.

Na ocasião, um dos agentes, que estava de atestado, havia se deslocado à Central de Audiência de Custódia da Capital em 22 de janeiro de 2019 e ‘burlado’ os procedimentos de segurança do detento. As informações constam em uma publicação no Diário Oficial. 

Lotado no Presídio Regional de Tijucas, na Grande Florianópolis, o homem também participou de transferência irregular do interno até a Penitenciária da Capital. Ele ainda havia entrado no local sem autorização no local. 

Posteriormente, o policial retirou o preso das dependências da unidade e, usando um veículo oficial, levou o homem até a casa dele, na Praia de Canasvieiras, "proporcionando tratamento diferenciado e privilegiado, demonstrando ato de manifesta improbidade".

Ainda conforme a publicação, não é de conhecimento público a informação de que os policiais tenham sido afastados, uma vez que o processo está em sigilo, conforme a SAP. O segundo suspeito, lotado na Penitenciária de Florianópolis, escoltou o preso sem os procedimentos necessários de segurança. 

Em função da situação, ele é apontado por auxiliar o colega a retirar o interno da unidade prisional, "que estava sob sua responsabilidade" , quando o transferiu para outra sala da penitenciária. Acima de tudo, a SAP indicou que terá 60 dias para analisar o caso e definir se eles serão punidos.

Punição

Os agentes penais podem ser suspensos e até demitidos por "comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência dos serviços públicos ou causar prejuízo de qualquer natureza à Administração", segundo a lei estadual nº 6.745 de dezembro de 1985.

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