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Suposto Serial Killer de Goiás é preso e confessa autoria de 39 mortes

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A prisão foi realizada pela Polícia Civil na noite desta terça-feira (14)  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 15/10/2014, às 12h04   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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A Polícia Civil de Goiás prendeu por volta da 18h desta terça-feira (14), no Conjunto Vera Cruz, Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, que teria confessado 39 assassinatos em Goiânia. O homem que trabalhava como vigilante na empresa de segurança Forte Sul disse à polícia que seria o responsável pelas mortes de mulheres, moradores de rua e travestis.
Segundo informações da polícia de Goiânia, o homem disse não ter motivação para cometer os homicídios e que matava por prazer. Ele também estaria sendo investigado por roubo a lotéricas. Apesar de todos os supostos crime cometidos, a PC informou que ele não tem passagens pela polícia.
Na manhã desta quarta-feira (15), Thiago foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames de corpo de delito. A PC convocou uma coletiva de imprensa às 11h30 de hoje, no prédio da SSP, no Setor Aeroviário, para falar do caso, mas a apresentação do suspeito só deve acontecer nesta quinta (16). 
Uma foto do suposto assassino em série começou a circular nas redes sociais nesta manhã . A Polícia Civil confirmou que se trata de Thiago Henrique.
O advogado de defesa do suspeito, Thiago Huáscar disse à imprensa que ainda não teve acesso aos autos das investigações, mas assim que tiver deve começar a montar a estratégia de defesa. Ele fez questão de ressaltar que o cliente deve ser tratado como investigado. “Thiago é réu primário. Não tem passagens pela polícia. Ele é apenas investigado e não acusado”, disse.
Pelo twitter, o governador de Goiás, Marconi Perillo, parabenizou a equipe da Secretaria de Segurança Pública pela prisão. "Recebi, na madrugada, a confirmação da identificação e prisão do assassino responsável pela morte de mulheres e moradores de rua em Goiânia. Ao longo do dia de hoje, a Secretaria de Segurança Pública irá fornecer todas informações à população e aos familiares das vítimas. Sei que isso não preenche a lacuna deixada pela morte de pessoas queridas, mas serve de conforto aos familiares e à sociedade", publicou.
A prisão aconteceu depois de três meses da criação de uma força-tarefa da Polícia Civil, que investiga 15 assassinatos de mulheres, a execução de um homem e a tentativa de homicídio de duas jovens. Mesmo admitindo semelhança entre alguns crimes, a polícia afirmou desde o início que não acreditava na ação de um assassino em série.

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