Polícia

'Não é esse monstro', diz irmão de rapaz que deu cotovelada em mulher

Publicado em 25/08/2014, às 19h37   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A família de Anderson Lúcio de Oliveira, preso após agredir com uma cotovelada a auxiliar de produção Fernanda Regina Cézar Santiago, de 30 anos, na madrugada de 16 de agosto, em São Roque (SP), falou pela primeira vez sobre a agressão e defendeu o comerciante. Anderson está detido desde o último dia 19 e vai responder inquérito por tentativa de homicídio qualificado. Fernanda sofreu traumatismo craniano e ainda está internada.

Segundo Amilton de Oliveira, irmão do comerciante, a família toda está chocada com o que aconteceu e que Anderson está arrependido: "Ele chora muito. Pediu para gente ver com a família dela tudo o que precisar, porque ele não é esse monstro que estão falando que ele é. É um trabalhador".

Assista ao momento da agressão:



A cunhada de Anderson, Cristiane da Cunha, esposa de Amilton, acha que, naquele momento, ele não pensou no que estava fazendo. "Ele é uma pessoa calma. Foi um choque para nós e, pelas informações dos advogados, ele também está muito chocado e arrependido do que fez", disse Cristiane.

Segundo o irmão de Fernanda, Eduardo Cézar, os dois são conhecidos e se encontraram ocasionamente na festa realizada pela casa noturna no fim de semana. Ele alega que os dois não tinham uma relação próxima.

As imagens chocantes da agressão foram registradas por uma câmera de segurança de uma loja de motocicletas do outro lado da avenida onde está localizado uma casa noturna de onde eles teriam saído, na avenida Antonio Dias Bastos, no centro de São Roque. O vídeo, que foi solicitado pela própria família ao dono do comércio, mostra Fernanda discutindo primeiro com uma pessoa vestindo uma blusa branca.

Em entrevista ao G1, o irmão de Fernanda disse que a família não consegue entender o que aconteceu. "Nós estamos indignados pelo que houve com a minha irmã. Foi uma atitude bruta, totalmente ignorante. Ninguém esperava que ele fosse reagir daquela forma e ninguém sabe ao certo qual o motivo da agressão", afirma Eduardo.

Anderson de Oliveira segue preso temporariamente na Unidade Prisional de Transição de São Roque. Após a conclusão do inquérito, segundo a delegada, a prisão preventiva será solicitada à Justiça e o caso relatado ao Ministério Público. Com informações do G1.


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