Polícia

Justiça marca audiência de acusado de matar universitária da Unijorge

Imagem Justiça marca audiência de acusado de matar universitária da Unijorge
Larissa foi estrangulada pelo vizinho no prédio onde morava em Pernambués  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/08/2014, às 12h57   Alessandro Isabel ([email protected])


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Acontece no próximo 11 de setembro a primeira audiência com Luciano Pimentel da Silva, acusado de matar por estrangulamento a universitária Larissa Farias Gonçalves, na noite do dia 18 de dezembro de 2013. O corpo da jovem foi encontrado na escadaria do edifício onde acusado e vítima moravam no bairro de Pernambués, em Salvador.

Luciano e Larissa eram vizinhos de porta. A jovem de 19 anos, estudante do curso de administração, era natural do Boipeba, no baixo Sul. Em Salvador ela alugava uma quitinete com uma amiga, que não testemunhou o assassinato.

Na noite do crime, de acordo com as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Larissa passava pelo corredor do prédio quando foi abordada por Luciano. O acusado a agarrou e levou a força para dentro de apartamento dele. Lá ele teria tentado esfaquear a universitária, ela conseguiu escapar dos golpes, mas terminou sendo estrangulada com uma faixa de tecido.



Ainda de acordo com a polícia, ele jogou o corpo de Larissa na escada do prédio e fugiu. O nome de Luciano foi logo levantado como suspeito por se tratar do único inquilino solteiro do prédio. Após o crime, ele dormiu na Rodoviária de Salvador, e no outro dia foi para a casa da mãe, em Sussuarana.

Ele foi preso no dia 07 de janeiro quando se apresentou na sede do DHPP. Luciano estava como mandado de prisão preventiva em aberto. Em depoimento ele informou para a delegada Jamila Cidade que não tinha motivos para assassinar a universitária. Ainda segundo os relatos, ele estaria sob efeito de álcool e drogas na noite do crime.

Amigos e familiares de Larissa prometem manifestação em frente ao Fórum Criminal de Sussuarana no dia da audiência que segue agendada para às 9h. Eles exigem justiça. Luciano permanece preso. O corpo da universitária foi sepultado em Boipeba.

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