Polícia

SSP diz que policiamento será reforçado por 'tempo que for necessário'

Publicado em 11/08/2017, às 17h07   Shizue Miyazono


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O secretário de segurança pública, Maurício Teles Barbosa, se reuniu na tarde desta sexta-feira (11) com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) para levantar informaçãos e apurar a procedência sobre os decretos de toque de recolher em alguns bairros de Salvador e cidades so interior da Bahia após a morte do líder de uma quadrilha de tráfico de drogas, Marcelo Batista dos Santos, o 'Marreno', de 31 anos, em confronto com a polícia na quarta-feira (9), na Via Parafuso, Linha Verde. A reunião aconteceu no Centro de Operações e Inteligência no Centro Administrativo da Bahia.

"Nós estamos a postos, nós estamos com todas as nossas tropas especializadas, seja com o Bope, a Patamo, o COI, da Polícia Civil, com todas as unidades ordinárias especializadas aptas a atender a população a qualquer hora do dia e da noite, pelo tanto tempo for necessário", afirmou o secretário.

Ainda de acordo com Barbosa, as áreas prioritárias da polícia são Boca do Rio, São Cristóvão, Catu e Alagoinhas onde havia pixações em muros e suspeita de boatos de toque de recolher. O policiamento foi reforçado nessas áreas, assim como será feito na região metropolitana de Salvador "para mostrar que o Estado está presente, adotando as medidas necessárias e que sejam proporcionais com aquilo que nós formos avaliar".

"Nós temos uma batalha muito grande, estamos imbuidos no propósito de retirar todas as lideranças do tráfico, enfraquecer todas as facções criminosas para que a gente possa diminuir a oferta de droga que assola não só em Salvador e região metropolitana, mas o Brasil intrio", explicou Barbosa.

A participação da Seap na reunião, segundo o secretário, é para ter um acompanhamento do sistema prisional, já que algumas lideranças das facções estão dentro dos presídios. Barbosa afirmou que é importante ter essas informações para que, havendo uma necessidade de alguma ação no sistema prisional, as secretarias já estajem integradas. "Estamos fazendo essa reunião justamente pra que a gente convirja, a partir de agora, mais informações para o nosso núcleo de inteligência e que a gente mantenha pessoas disponíveis 24 horas para apurar se de fato há uma movimentação suspeita dentro do sistema prisional ou nas ruas e nos bairros". Segundo o secretário, a segurança já foi reforçada em algumas unidades prisionais.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Anselmo Brandão, afirmou que após o episódio no ônibus queimado na Boca do rio, na noite de ontem, nenhum registro foi feito. "O que existe são boatos e nós estamos monitorando esses grupos criminosos que estão difundidos essas mensagens". O coronel disse que a polícia tem o domínio de todas as áreas e está com a força máxima para qualquer resposta. Brandão informpu que 600 policiais fazer o reforço do policiamento.

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