Polícia

Lauro de Freitas é o segundo município mais violento do país, aponta pesquisa

Publicado em 05/06/2017, às 21h50   Redação BNews


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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram nesta segunda-feira (5), a pesquisa "Atlas da Violência", que aponta os números da violência no país, entre 2005 e 2015. Conforme estudo, mais de 318 mil jovens foram assassinados no país, o que destacou um aumento de 17,2% na taxa de homicídio de indivíduos entre 15 e 29 anos.
Em relação aos municípios mais violentos, em 2015, com mais de 100 mil habitantes, a cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), ficou com a segunda maior taxa de homicídios, que compara o número de casos ao número de habitantes. 
Com uma população de aproximadamente 192 mil pessoas, na época (2015), o município baiano registrou 177 homicídios e taxa de 97,7. Menor apenas que Altamira, no Pará, que lidera a lista com 114 homicídios para uma população de 109 mil habitantes, o que resultou em uma taxa de 107,0. O ranking contabiliza além dos homicídios, as chamadas MVCI - Morte Violenta com Causa Indeterminada.
Na lista dos 25 municípios mais violentos, apontados pela pesquisa, aparece ainda mais sete cidades da Bahia, são elas: Simões Filho, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Barreiras, Camaçari, Alagoinhas e Eunápolis. Dessas, Simões Filho está entre as cinco com maior número de casos, com 112 homicídios para 134 mil habitando, o que resultou em uma taxa de 92,3.
Em seis estados do Norte e Nordeste, a taxa cresceu mais de 100%, enquanto em todo o Sudeste o indicador caiu. Em números absolutos, a Bahia registrou em 2015 o maior número de assassinatos, com 6.012. O número é mais que o dobro do de 2005, que era de 2.881.
Entre as mortes por arma de fogo, o levantamento apontou que 41.817 pessoas foram mortas, o que corresponde a 71,9% do total de homicídios no país. Já os casos de violência contra mulher, o levantamento registrou que 4.621 mulheres foram assassinadas no Brasil em 2015, o que corresponde a uma taxa de 4,5 mortes para cada 100 mil mulheres.
Postado originalmente 12h50

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