Policiais Militares realizam assembleia e aprovam pauta de reivindicações

Policiais militares se reuniram na tarde desta quinta-feira (1º) no Ginásio dos Bancários, na região do Largo dos Aflitos, no centro de Salvador, em assembleia com a Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), resultando na aprovação de um pauta de negociação com Governo do Estado. Entre as exigências listadas está o cumprimento do acordo firmado em 2014 com a categoria.

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De acordo com a coordenação da Aspra, a pauta foi enviada ao Governo do Estado e no dia 14 de outubro os militares realizam nova assembleia em que será apresentado o posicionamento governista. Na assembleia de hoje foram aprovadas as seguintes reivindicações:

Reajuste salarial de 2016; volta do financiamento de imóveis oferecido pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER); cumprimento do acordo e pagamento da Gratificação por Atividade Policial (GAP 04 e 05) para todos os policiais de forma automática; regulamentação do artigo 92, no qual consta o pagamento do adicional de periculosidade e do auxílio-transporte; plano de carreira dos praças, reajuste do auxílio-alimentação (cumprimento do acordo firmado em 2014 com a categoria); aprovação do código de ética; anistia dos policiais que participaram do movimento reivindicatório em 2012 e 2014; aprovação da reforma do estatuto da PM, que segundo a categoria, ainda está parada na Casa Civil do Governo do Estado.

Além das reivindicações listadas, a coordenação da Aspra informou que entre as maiores queixas dos policiais está a falta de valorização profissional. Apesar de ter direito a transporte gratuito em coletivos quando fardados, a associação informou que a classe reivindica auxílio transporte, já que alguns policiais preferem não viajar com uniforme, alegando a insegurança e terminam pagando a passagem, principalmente em cidades da Região Metropolitana e interior da Bahia. Entre as queixas da categoria, que mais reincindem na Aspra, está a falta de pagamento por pericolulosidade. Tal reivindicação poderá ser resolvida com a regulamentação do artigo 92, que faz parte do acordo de 2014. Apesar das exigências e assembleias, a classe não sinalizou nenhuma eminência de greve.