Polícia

Ciganos suspeitos de envolvimento em morte de gêmeos são soltos

Publicado em 24/08/2016, às 07h23   Redação Bocão News


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Presos da sexta-feira (19), em uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar em Simões Filho, na região metropolitana, cinco ciganos foram soltos na tarde de segunda-feira (22) e vão responder em liberdade. Eles deixaram o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Salvador, após serem detidos por porte ilegal de armas.
A operação ocorreu com o objetivo de investigar uma suposta participação do grupo no duplo homicídio dos gêmeos Cézar Sílvio e Sílvio Cézar Carvalho Santos, 45 anos, assassinados a tiros na Baixa do Tubo, no bairro de Cosme de Farias, na última quarta-feira (17). 
De acordo com a defesa dos ciganos, a soltura, mediante pagamento de fiança, foi autorizada por um juiz da comarca de Simões Filho ao considerar que eles não cometeram crime hediondo e possuem residência fixa. 
ARSENAL
Estavam detidos: Djalma Alves Lemos, 56 anos, e o sobrinho Jairo Cerqueira, 35, que foram presos em casa, no bairro Parque Continental. Segundo informações do Correio, com Djalma, os policiais encontraram duas pistolas ponto 40 e 380, carregadores e munições. Ele estava também com uma pistola Glock 45, armamento de uso exclusivo das Forças Armadas e não fabricado no Brasil.
Já o sobrinho, que foi preso em 2015 por porte ilegal, estava com uma pistola bereta 635 e outra modelo 51, um revólver calibre 38, uma escopeta calibre 12, cartuchos e munição.
No Centro de Simões Filho, foram presos Lenival, 62 - com quem foi apreendido um rifle calibre 38. Genivaldo estava com outro rifle 38, uma pistola 380, quatro facões e R$ 16 mil; e os filhos: Genivaldo, 42, e Iran dos Santos Gama, 29. 
CRIME
Um ex-cinegrafista da TV Bahia e o irmão gêmeo, de 45 anos, foram mortos a tiros no início da tarde desta quarta-feira (17) na localidade da Baixa do Tubo, no bairro de Cosme de Farias, em Salvador. De acordo com testemunhas, dois homens a bordo de uma motocilcleta XRE-300 de cor verde fugiram após efetuar os disparos. Ainda segundo informações, César Silvio pediu transferência para trabalhar em Brasília, após sofrer ameaça de morte. Ele teria uma dívida com ciganos que tinham jurado a família dele de morte.

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