Polícia

Manifestação pede mais atenção dos legisladores sobre morte de policiais

Publicado em 22/08/2016, às 20h58   Tony Silva


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Após o assassinato de três policiais neste fim de semana, um grupo de PM’ e apoiadores realizaram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (22), nas principais avenidas da cidade de Feira de Santana. O protesto com cruzes e fotos dos policiais mortos, além de fardas manchadas de vermelho, simbolizando sangue das vítimas, chamou atenção de todos que passaram pelas avenidas, Maria Quitéria e Presidente Dutra. Os manifestantes pediram mais atenção dos legisladores e autoridades sobre a violência contra os profissionais de segurança pública no Brasil e a celeridade na apuração de homicídios contra policiais que ainda não foram esclarecidos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), 13 policiais militares, três civis e um federal foram assassinados na Bahia neste ano. No sábado (20), o policial civil Agnaldo Almeida e o soldado da reserva da Polícia Militar, Tairone Carlos da Silva, durante assalto ao ônibus 2328 da Viação Jauá, na região da Brasilgás na BR-324. No bairro de São Caetano, em Salvador, o PM da reserva, José Antônio Bispo Sena, morreu após ser golpeado por pauladas, na manhã também de sábado (20).

A SSP-BA, através de nota à imprensa reforçou que a Força-Tarefa exclusiva para investigações sobre crimes contra policiais criada há dois anos já prendeu 44 pessoas e que apuração desses crimes é uma prioridade da pasta. Leia a íntegra da nota:

Nota da SSP-BA

Há dois anos a Secretaria da Segurança Pública criou uma Força-Tarefa exclusiva para investigações sobre crimes contra policiais. Desde então, 44 pessoas foram presas e outras 24 resistiram à prisão e morreram em confronto. A apuração destes crimes são consideradas prioridades pela pasta. Só este ano, dos 17 casos de homicídios contra policiais em toda a Bahia, sete pessoas foram presas, dez morreram em confronto, totalizando oito casos elucidados (47% dos casos).

É importante ressaltar a conquista do colegiado dos secretários de Segurança Pública do país que conseguiu incluir a morte de policiais em serviço na lei de crimes hediondos, aprovada pelo congresso e sancionada, na época, pela então Presidente Dilma Roussef.

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