Polícia

Idoso que atirou em rodoviário comparece à delegacia e alega legítima defesa

Publicado em 22/07/2016, às 18h26   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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O idoso de 72 anos e PM reformado, Wilson Antônio de Azevedo, de 72 anos, que disparou um tiro no tórax de um motorista, na terça-feira (19), na Avenida Suburbana, compareceu na 29ª Delegacia Territorial (DT) do bairro de Plataforma e foi ouvido pela delegada Celina Fernandes. Ele alegou legítima defesa.

Acompanhado de um advogado e do filho, que é pastor da Igreja Pentecostal Profeta da Última Hora, Wilson compareceu, no final da tarde desta sexta-feira (22), à unidade policial, onde declarou à delegada que atirou no rodoviário em legítima defesa.

Segundo ele, foi o motorista que, durante a discussão, sacou uma arma e ele, rapidamente, a tomou efetuando o disparo contra o profissional. Em seguida, deixou a arma no ônibus e saiu acompanhado do filho. Wilson serviu na Polícia Militar até 1978, quando foi reformado por problemas de saúde.

MOTORISTA

Na manhã desta sexta-feira, a delegada também ouviu o motorista, que continua com a bala alojada no corpo, e ouviu outra versão sobre o episódio. Ele disse que, no dia anterior, houve um desentendimento entre os dois, motivado pelo fato dele ter impedido que o idoso entrasse no veículo com um saco de peixes, que vazava água.

O motorista disse também que no dia seguinte, o homem voltou acompanhado do filho, o qual apresentava sempre como pastor, exigindo que ele pedisse desculpas, pois era um senhor de idade e não merecia ser proibido de entrar no ônibus. Ainda segundo o motorista, em meio a discussão, o idoso sacou uma arma e atirou.

A delegada Celina Fernandes disse que, além do pastor, filho do ex-PM, também pretende coletar os testemunho das demais pessoas que estavam no veículo quando ocorreu o crime. A delegada afirmou também que aguarda mais imagens do ônibus, as quais serão analisadas, uma vez que as imagens já vistas não revelam o que foi dito pelo idoso.

O ex-PM Wilson de Azevedo não tem antecedentes e não há registros de conflitos anteriores, semelhantes ao de terça-feira, o envolvendo. Como o tempo para uma autuação em flagrante já havia expirado, o idoso responderá em liberdade.

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