Polícia

Haddad critica ação da guarda municipal na morte de baiano de 11 anos em SP

Publicado em 27/06/2016, às 12h11   Redação Bocão News


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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), criticou, na manhã desta segunda-feira (27), a ação da guarda municipal de São Paulo que resultou na morte de um baiano de 11 anos. "Eu conversei longamente com o comandante da guarda (inspetor Gilson Menezes) e com o secretário de Segurança Urbana (Benedito Domingos Mariano), e os dois entendem que a abordagem foi equivocada. Não se justificava, talvez, a perseguição e muito menos os disparos", afirmou o petista, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo.

"Muitas vezes as pessoas entendem que a segurança pública, que é do espaço público, é uma atribuição da guarda, não é. Essa é a razão pela qual eu estou questionando a ação da Guarda Civil Metropolitana neste fim de semana na Cidade Tiradentes, onde houve morte de um menino ", declarou Haddad. "A abordagem não deveria ser essa. Não estou pré-julgando o guarda, mas, pelas primeiras investigações, você nota que a abordagem não segue o protocolo de uma Guarda Civil. É muito mais afeita à Polícia Militar do que propriamente à Guarda Civil.", acresentou.

O guarda responsável pelos disparos, Caio Muratori, foi autuado em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pagou fiança e vai responder as acusações em liberdade. Natural da cidade de Brumado, no sudoeste baiano, o menino Waldick Silva Chagas estava no banco traseiro de um carro ocupado por dois homens e estariam praticando assaltos na zona leste da capital.

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