A menina de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste do Rio e Janeiro recebe o apoio de políticos, artistas e jovens nas redes sociais. O caso teria acontecido em um baile e a vítima teria sido dopada. A polícia já identificou dois dos criminosos, que terão as prisões preventivas pedidas. A vítima passou a madrugada no Instituto Médico Legal e já foi ouvida na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que investiga o caso. O Ministério Público informou que está acompanhando o caso e que já recebeu 800 denúncias, pela ouvidoria. Ao sair do hospital, a menor de idade, ainda muito abalada, disse que foi dormir na casa do namorado, na última sexta-feira, e só acordou no domingo.
Aos choros e ainda muito abalado, o pai da menina, que pediu para não ser identificado, disse que o estupro ocorreu na última sexta-feira, no Morro São João, em Praça Seca. "Ela foi num baile, prenderam ela lá e fizeram essa covardia. Bagunçaram minha filha. Quase mataram ela. Estava gemendo de dor. Ficou tão traumatizada que só conseguia chorar".
Através do twitter, a cantora Margareth Menezes postou: "Queremos os 30 monstros presos! Estou muito indignada com a barbaridade que fizeram com essa menina. Deus me perdoe a raiva que eu estou sentindo agora.Dor e lágrimas😓 (SIC). Já o deputado Lúcio Vieira Lima, do PMDB, postou: "Indescritível esse crime de estupro, onde 33 animais, se aproveitaram de uma criança de 16 anos , para manter relações sexuais forçadas". Em outra postagem, a deputada federal Tia Ern comentou: "Mais um episódio triste, onde nos deparamos com a imensa covardia e o desrespeito perante as mulheres".
O homem que postou na internet o vídeo teve a conta excluída do Twitter. Nas imagens, a menina, que aparentemente está dopada, tem suas partes íntimas exibidas. O rosto de um dos agressores também aparece.
Publicada originalmente às 10h do dia 27
