Edílson nega participação em esquema desarticulado pela PF

Investigado pela Operação Desventura, da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quinta-feira (10), o ex-jogador de futebol baiano Edílson da Silva Ferreira, conhecido como Edílson Capetinha, negou, em contato com o G1, que tenha envolvimento com o esquema de fraude em pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal.

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Segundo a publicação, Edílson afirmou que foi surpreendido pela notícia, quando se deslocava para um compromisso em Juazeiro, Norte da Bahia. Ele disse que, ao saber das suspeitas, resolveu cancelar a viagem e voltar para Salvador a fim de resolver a situação envolvendo o nome dele.

Segundo o advogado do ex-jogador, Thiago Phileto, o nome de seu cliente foi incluído na lista de suspeitos da PF por outro investigado. “O nome dele foi ventilado de maneira leviana por uma pessoa que foi inclusive presa pela operação”, afirmou à publicação. De acordo com Phileto, o ex-jogador se coloca à disposição das autoridades para esclarecer o que for necessário.

Operação

A Polícia Federal deflagrou a Operação Desventura para desarticular grupo especializado em fraudar pagamento de loterias da Caixa. Segundo a PF, 54 mandados judiciais, cinco serão de prisões preventivas, oito são temporárias, 22 conduções coercitivas e 19 buscas no estado de Goiás, Bahia, Sergipe, São Paulo, Distrito Federal e Paraná. A polícia informou que o esquema consistia em validação de bilhetes falsos por gerentes da Caixa que viabilizavam o prêmio por meio de suas senhas.