Polícia

Após dois anos, família e amigos de rapaz encontrado morto no Cia pedem Justiça

Publicado em 31/08/2015, às 07h29   Tiago Di Araújo


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Exatamente dois anos se passaram e nada foi descoberto sobre a morte do profissional de Tecnologia da Informação (TI), Bruno Almeida Bittencourt, de 34 anos, encontrado dentro de um carro carbonizado na Cia Sul, via adutora, atrás da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (SUDIC) de Simões Filho, no dia 30 de agosto de 2013.

Por isso, na manhã deste domingo (30) - mesma data da morte -, familiares e amigos de Bruno, se reuniram no Farol da Barra, em Salvador, para cobrar da Justiça uma resolução do caso, a identificação e condenação dos culpados. "Não queremos vingança. Só queremos saber quem fez tamanha crueldade", ressaltou a mãe da vítima, Sônia Bittencourt, de 68 anos.

Bastante emocionada, Sônia protestou contra a demora para o caso ser resolvido. "Já passaram dois anos e até agora nada. Eu só quero saber quem fez isso com meu filho. Se a pessoa tiver coragem e estiver em minha frente, eu nada vou fazer, vou perdoar, porque a Justiça quem faz é Deus. Entregarei ele ao Senhor", afirmou ao ser consolada pelos amigos de Bruno presentes no ato e demonstrar esperança no desfecho do caso. "Eu tenho muita fé", concluiu.



Já os familiares que compareceram ao ato, vestidos com camisas com a foto de Bruno e o questionamento "Quem matou Bruno Bittencourt?", ressaltaram o quanto o rapaz era querido. "Não é porque morreu que virou santo. Ele realmente era um cara que não tinha inimigos, se dava bem com todo mundo e uma pessoa muito querida por todos que o conheciam". Amigos mais próximos suspeitam que a morte de Bruno tenha sido motivada por um breve envolvimento, não correspondido pelo rapaz, com uma prefeita do interior da Bahia, com quem Bruno teria almoçado no dia do crime.

Junto com o corpo do profissional de TI, foi encontrado também o corpo de Diego Maradona Sacramento Silva Palma, de 25 anos, que tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. Diego teria sido preso dois meses antes da morte com drogas dentro de um ônibus que fazia a linha Lapa-Simões Filho. Os familiares de Bruno garantem que o rapaz nunca teve envolvimento com drogas. Na época, a Polícia não soube informar a ligação entre os dois.

Publicada no dia 30 de agosto de 2015, às 10h20

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