Polícia

Corpo de Marcus Vinicius é enterrado no cemitério de Areia Branca

Publicado em 27/08/2015, às 12h56   Caroline Gois


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O corpo do pequeno Marcos Vinicius, de 2 anos, foi enterrado  na tarde desta quinta-feira (27), no cemitério de Areia Branca, distrito de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O menino estava desaparecido desde o último dia 14.
No dia 19 de agosto, o padrinho  Rafael Pinheiro de Jesus, 28 anos, confessou que enterrou o menino após ter passado mal ao ingerir minguau. Ainda conforme a versão de Rafael, o menino terria morrido em casa e, por medo, ele o enterrou nas dunas do Areal, em Itapuã.
No dia 20, a mãe do garoto,  a garçonete Fabiana Carvalho compareceu ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), nos Barris, em Salvador.
Em conversa com a imprensa, Fabiana de Carvalho, afirmou que a atitude de Rafael Pinheiro, de 28 anos, padrinho do garoto que confessou ter ocultado o corpo do menino, a deixou surpresa.
“Ele tinha um carinho muito grande pelo meu filho, nunca pensei que ele fosse fazer isso. Depois eu comecei a desconfiar porque ele entrou em contradição. Fiquei confusa. Ele é um louco. Ele disse que a criança tinha desaparecido. Ele preparou tudo sozinho, passeata, camisas”, contou.
Fabiana revelou também que por diversas ela tentou levar o filho para casa, mas Rafael não deixava. “Sempre quando eu ia pegar a criança, ele ficava chateado. Ele não deixava levar”. Ainda durante conversa, ela também contou que o pai biológico da criança já sabe do caso. “Ele esteve ontem na delegacia. Está bastante revoltado”. 
O corpo de Marcos Vinicius foi liberado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), após exames de DNA confirmarem a identidade do menino, na tarde de quarta (26). 
O caso
O corpo do menino de dois anos foi encontrado em um terreno baldio nas dunas de Itapuã, na tarde do dia 19 de agosto por policiais da 12ª Delegacia Territorial. O padrinho da criança, Rafael Pinheiro, de 28 anos, se entregou e confessou o crime. O corpo estava em avançado estado de decomposição.
Em depoimento na 12ª delegacia de Itapuã, o padrinho alegou que o menino de dois anos teve um mal súbito e morreu. De acordo com a Polícia Civil, ele contou que entrou em pânico ao ver a situação e sem saber o que fazer enterrou o corpo da criança e inventou a história do desaparecimento.  Pinheiro chegou a fazer apelos nas redes sociais e em entrevistas às redes de televisão e emissoras de rádio. A tia do padrinho, Daniele Trigueiros, também afirmou ter visto a criança entrar em um carro no dia do desaparecimento. Marcus Vinicius sofria de diabetes e tem intolerância a lactose e glúten.

Classificação Indicativa: Livre

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