Polícia

Caso Cabula: SSP diz que suspeitos mortos eram de organizações criminosas

Publicado em 03/07/2015, às 16h13   Rodrigo Daniel Dias


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Com 2512 páginas, o inquérito policial referente à ação da Polícia Militar que deixou 12 pessoas mortas no bairro do Cabula, em Salvador, aponta que os suspeitos envolvidos pertenciam a "organizações criminosas". O inquérito está sendo apresentado, na tarde desta sexta-feira (3), na sede da Secretaria de Segurança Publica (SSP), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
O secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, disse que tem "profundo respeito" pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e pelo promotor Davi Gallo. "Mas temos pontos de visas discordantes", pontuou.  De acordo com inquérito, produzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os laudos cadavéricos não atestaram lesões típicas de tiro de encosto ou disparo à curta distância, o que não caracteriza lesões típicas de execução. 
Outro aspecto que reforça a conclusão de que não houve execução é a ação de socorro realizada pelos policiais militares aos feridos, que foram conduzidos para o Hospital Roberto Santos, a unidade de saúde mais próxima do local. A perícia realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) constatou ainda que os policias utilizaram 16% da munição que dispunham, 143 disparos das 870 munições disponíveis. Também ficou constatado que foram efetuados 57 tiros das armas apreendidas em poder dos suspeitos.

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