Polícia

Inquérito policial do caso Cabula aponta que policiais agiram em legítima defesa

Publicado em 03/07/2015, às 15h05   Rodrigo Daniel Silva (Twitter: @rodansilva)


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O inquérito referente à ação policial realizada no bairro do Cabula, em Salvador, que deixou 12 pessoas mortes, no dia 6 de fevereiro, apontou que os policiais militares agiram em legítima defesa. O resultado da investigação está sendo apresentado à imprensa na sede da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na capital baiana.
Segundo o inquérito policial apresentado pela SSP, os laudos cadavéricos não atestaram lesões típicas de tiro de encosto ou disparo a curta distância, o que não carateriza lesões típicas de execução. Ainda segundo a SSP, outro aspecto que reforça a conclusão de que não houve execução é a ação de socorro realizada pelos policiais militares aos feridos.
A perícia afirma ainda que ficou constato que os policiais utilizaram 16% de munição que disputam, 143 disparos das 870 munições disponíveis. Segundo o secretário da SSP, os 12 mortos no Cabula participavam de uma quadrilha no bairro da Engomadeira, em Salvador.

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