Começou por volta das 19h30 desta quarta-feira (27) a reconstituição da ação de policiais militares que resultou em 12 mortes no bairro do Cabula, em Salvador, no dia 6 de fevereiro. A Polícia Civil informou que a reconstituição deve durar de 6 a 8 horas. O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, acompanha o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
De acordo com o diretor do DHPP, delegado José Alves Bezerra, 70 policiais estão atuando na reconstituição e um ônibus da Polícia Civil, utilizado em grandes eventos e uma Delegacia Móvel darão apoio ao evento. “Estamos aqui para dirimir todas as dúvidas, elencando a sequência cronológica dos fatos”, explicou Bezerra.
Seis peritos do DPT estão responsáveis por produzir no local as mesmas condições relatadas nos depoimentos. Duas unidades móveis de perícia estão disponíveis na região. Apenas os profissionais envolvidos na reconstituição estão tendo acesso ao local, impedido até mesmo para os moradores.
O objetivo é permitir que os procedimentos sejam realizados sem qualquer tipo de interferência. Participam da ação integrantes da Companhia de Controle de Tumulto e Distúrbio Civil (CTDC), do Batalhão de Polícia de Choque, do Esquadrão de Motociclistas Águia e da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Tancredo Neves.
