Polícia

PM acusa guarda municipal de agressão. Rosemma rebate: agimos dentro da lei

Publicado em 14/02/2015, às 16h56   Caroline Gois (Twitter: @goiscarol)


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Uma blitz realizada no circuito do Carnaval, na noite de sexta-feira (13), resultou em um policial ferido, seis guardas municipais acusados de 
agressão e um atrito na relação institucional entre a PM e a Guarda Municipal de Salvador, gerida pela Secretaria de Ordem Pública (Semop).
Conforme o advogado do policial militar Manoel Augusto Vieira Neto, lotado na 17ª CIPM, "ele foi agredido e está internado. Usaram arma de taser nele, além de máquina de choque", relatou Dinoemerson Tiago Nascimento em conversa com o site Bocão News. Segundo ele, Manoel estava na motocicleta com a esposa quando foi abordado pelos guardas. "Ele apenas esperou a esposa descer da garupa, mas já foram para cima dele. Foram dois tiros de taser nas costas, além do uso do spray", afirmou informando não ter tido nenhumtipo de reação por parte do PM com relação aos guardas.
Dinoemerson ressalta ainda que o policial está internado no Hospital Geral do Estado (HGE) e que uma queixa já foi prestada na Central de Flagrantes (ver documento abaixo). "Fizemos exame de corpo de delito e vamos entrar com uma representação no Ministério Público, Corregedoria Municipal, além de uma queixa crime contra os seis integrantes da guarda. Meu cliente foi torurado na viatura. Teve umdos guardas de prenome Luciano que assumiu isso", afirmou.
Entretanto, a versão apresentada pelo advogado foi rebatida pela secretária da Semop, Rosemma Maluf, que falou sobre o caso com o Bocão News. "O policial estava lá como cidadão e não se identificou. Ele estava sem capacete e a moto não tinha placa. Ele tentou ultrapassar a barreira da blitz e, por isso, foi contido pelo guardas. Agimos dentro da lei. Ele resistiu e se recusou a fazer teste de alcoolemia, além de tentar agredir os guardas", explicou.
Ainda conforme a secretária, os guardas agiram em defesa. "Ele foi levado para o HGE e quando a equipe da Guarda chegou lá já havia outros policiais. Foi uma coisa pontual e não houve tortura, de forma alguma", reforçou, assegurando que a relação entre as duas instituições é saudável. "A nossa relação com a PM é muito boa. Temos um alinhamento com a PM muito bom e temos operações conjuntas. Eu tenho um excelente relacionamento como secretário de Segurança Pública e isso não pode se transformar em uma crise institucional", pontuou.

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