Polícia

Dono do Caranguejo do Porto é suspeito de sonegação

Publicado em 19/11/2014, às 07h09   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O empresário Abson Silva Ché, 43 anos, preso em flagrante por manter um depósito clandestino de frutos do mar no bairro da Boca do Rio, em Salvador, também é suspeito de furto de energia e sonegação fiscal. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18) pela titular da Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecom), delegada Carla Ramos.
Conforme a delegada, o suspeito que é proprietário do restaurante Caranguejo do Porto, com unidades nos bairros do Costa Azul e Barra, também já havia sido autuado em outra ocasião por irregularidades no armazenamento e comercialização de frutos do mar.
A delegada conta que em depoimento, o empresário disse que os frutos do mar vinham do interior, mas a polícia ainda investiga quais as cidades de origem. O suspeito confessou ter uma pequena casa abandonada no bairro da Boca do Rio, na capital baiana, onde funcionava o depósito.

Ele foi capturado na última sexta-feira (14), após denúncias anônimas de pessoas que moram nas proximidades do depósito. No local insalubre, agentes da Decom, da Vigilância Sanitária e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), encontraram cerca de seis toneladas de caranguejos e outros frutos do mar armazenados de forma irregular.

Ainda segundo a delegada, o local também não possuia alvará sanitário, licença para funcionamento e tinha ligações clandestinas de energia. No depósito, também foram encontrados vasos sanitários jogados pelo chão, cachorros, ratos e até um papagaio.
"O material foi descoberto na sexta. Mas ontem [segunda-feira, 17], quando os fiscais voltaram ao local para apreender o material, só encontraram três toneladas. O restante ele [o empresário] já tinha jogado fora. Como ele nao tinha nenhuma nota fiscal, a gente suspeita que ele também tenha praticado crimes fiscais", afirmou ao G1 Bahia.


O local não foi interditado porque estava regular, conforme a chefe do setor de alimentos da Vigilância Sanitária, Kátia Rezack. A Decom investiga, agora, quais outros estabelecimentos da capital baiana recebiam os frutos do mar. Após prestar depoimento da Decom, o empresário pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado. 

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