Polícia
Publicado em 02/10/2015, às 13h24 Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)
"Paulinho" e "Vinte do Cavaco", que alegou inocência no crime
Dois envolvidos no assassinato do policial rodoviário federal, Marcelo Caribé de Carvalho, de 28 anos, foram apresentados na manhã desta sexta-feira (2), na sede da DHPP, na Pituba. Idenivaldo Santos de Oliveira, o "Vinte do Cavaco", 33 anos, preso em Camaçari, e Paulo Tiago Rabelo dos Santos, o "Paulinho", 23, estavam em um gol cinza na noite de 24 de setembro, na Pituba, em Salvador, quando tentaram assaltar o policial.
As investigações policiais ainda seguem no encalço do terceiro participante, Vítor Vagner Matos Neri, apontado como autor do disparo que atingiu a vítima na cabeça.
Veículo Gol utilizado pelo trio no dia da investida contra Caribé
De acordo com o delegado Odair Carneiro, Vítor foi baleado por uma pessoa não identificada na quarta-feira (30). Ele chegou a ser atendido no Hospital do Subúrbio, mas foi liberado pouco antes da chegada da polícia. Ainda segundo o titular, o três teriam decidido roubar para pagar dívidas com o tráfico de drogas.
Equipes da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), do DHPP, do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), da Coordenação de Operações Especiais (COE) e das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal trabalharam em conjunto na operação. "Colocamos uma verdadeira força tarefa para alcançar nosso objetivo, e só vamos parar quando capturar o Vítor", garantiu o inspetor França, da PRF.
Quebrou o silêncio
Mesmo com a orientação de não falar durante a apresentação, Idenivaldo quebrou o silêncio e tentou se defender. "Nunca usei drogas, eu trabalhado. Eu emprestei o carro para o Vítor e não sabia o que ele ia fazer", argumentou em vão. Logo após suas palavras foi retirado da sala.
O veículo utilizado na ação, um revólver calibre 38, um tablete de crack e um de pasta base de cocaína foram apreendidos pela polícia. A vítima estava em uma barraca, próximo ao supermercado Hiper Ideal, com amigos, quando os bandidos chegaram e anunciaram o assalto. Marcelo Caribé teria sido identificado como policial e foi surpreendido com o disparo de arma de fogo.
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