Polícia

Pais de anestesista preso por estupro são obrigados a desocupar apartamento onde médico morava

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A determinação de que o apartamento fosse desocupado partiu do proprietário do imóvel  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 14/07/2022, às 17h28   Redação BNews



Os pais do médico anestesista Giovanni Quintella, preso em flagrante acusado de estuprar uma paciente durante um parto no último domingo (10), no Rio de Janeiro, precisaram desocupar o apartamento onde o investigado morava, na Avenida Lúcio Costa, no bairro da Barra da Tijuca. De acordo com o jornal O Globo, o proprietário do imóvel, chocado ao saber do crime cometido pelo inquilino, determinou que o apartamento fosse esvaziado o mais rápido possível.

O crime aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, no bairro de Vilar dos Teles, município de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. A investigação teve início após funcionários da unidade de saúde filmarem o anestesista colocando o pênis na boca de uma paciente enquanto participava do parto dela.

Os pais de Giovanni, que também moram na Barra da Tijuca, são separados e demonstram estar bastante abalados com o ocorrido. O pai do acusado, por exemplo, é médico há 41 anos e dono de uma clínica de ginecologia.

O que se sabe é que, desde que foram orientados a desocupar o apartamento onde o anestesista morava, os pais do acusado estiveram no local por volta das 6h, com um semblante sério sem falar com ninguém. Segundo os vizinhos de Giovanni, o homem demonstrava ser pessoa extremamente reservada e que não costumava interagir com os demais moradores da região.

Além disso, a vizinhança do médico informou que o acusado era visitante assíduo de uma academia localizada bem ao lado do prédio onde morava. “Era extremamente vaidoso, às vezes ficava na academia até o último horário. Treinava com um personal trainer e nunca batia papo com mais ninguém”, relatou um dos vizinhos, que preferiu não se identificar.

A informação também é de que o crime cometido pelo anestesista chocou todos nas redondezas. “Todos ficaram chocados. A gente via o Giovanni diariamente. É bem estranho pensar que ele fez aquilo. Ele parecia normal”, relatou uma segunda pessoa da vizinhança ao jornal O Globo.

O médico, ainda segundo os vizinhos, nunca deu abertura para ninguém se aproximar dele e também não tinha o hábito de receber amigos ou parentes, mas era comum vê-lo acompanhado por mulheres.

“Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender”, relatou mais um vizinho, que diz não entender os motivos que levaram Giovanni a cometer o crime.

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