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Neonazistas são alvos de operação da PF após incentivo a menor em massacre escolar

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Os neonazistas podem pegar até 72 anos de reclusão como penas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo
Cadastrado por Pedro Moraes

por Cadastrado por Pedro Moraes

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Publicado em 02/06/2023, às 08h42



Mandados de busca e apreensão estão em execução, nesta sexta-feira (2), por parte da Polícia Federal (PF), após expedições da 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Linhares (ES). Os alvos são componentes de grupo neonazista formado em aplicativo de mensagens, de acordo com informações divulgadas pelo portal Metrópoles.

No último dia 25 de novembro, um menor de idade invadiu duas escolas na cidade de Aracruz (ES) e efetuou vários disparos com arma de fogo, o que gerou a morte de quatro pessoas e deixou outras 13 feridas. 

Ainda conforme a publicação, o menor, na ocasião, foi apreendido, a partir da atuação da Polícia Civil de Espírito Santo (PC-ES) e a investigação foi compartilhada mediante autorização judicial com a Polícia Federal. 

Dessa maneira, ficou constatado que o menor infrator participava de grupo de chat e canal de aplicativo de mensagem nos quais os membros compartilhavam material de Extremismo Violento Ideologicamente Motivado (EVIM) com divulgação de materiais desde tutoriais de assassinato à fabricação de artefatos explosivos.

No decorrer da investigação, a corporação entendeu que os arquivos de conteúdo de extremismo violento encontrados no celular do menor foram baixados do canal do aplicativo que ele participava. 

Juntamente a isso, o uso da cruz suástica na vestimenta do menor no momento do ataque exibe a influência de ideologia neonazista adquirida pelo grupo de aplicativo. A Polícia Federal também identificou dois integrantes que interagiam com publicações com teor racista e antissionista.

A dupla é investigada pela prática de corrupção de menor de 18 anos ao induzi-lo a cometer atos terroristas e homicídio qualificado, conforme a troca de material antissemita, racista e de extremismo violento. Até então, as medidas foram cumpridas na cidade de São Paulo (SP) e Petrolina (PE). 

Penas

Caso sejam somadas, as penas máximas dos crimes investigados podem atingir até 72 anos de reclusão. O crime de terrorismo, assim como o de homicídio qualificado, é considerado hediondos pela legislação.

Classificação Indicativa: Livre

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