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Empresa Uber é alvo de investigação nos Estados Unidos

Publicado em 26/06/2017, às 14h50   Redação BNews


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Apesar de muitos clientes defenderem e elogiarem a Uber, a revista Veja fez uma matéria especial mostrando o outro lado da moeda. Na reportagem, a Veja falou sobre a fama de machista do ex-presidente, polêmicas envolvendo assédio, roubo de informação privilegiada e investigações no Departamento de Justiça dos Estados Unidos. 

Em 2014, o então presidente da Uber, Travis Kalanick, foi criticado ao fazer comentário machista sobre seu hipotético sucesso com as mulheres. De lá para cá, as denúncias de má conduta dos executivos aumentaram e uma investigação interna apontou o machismo arraigado na cultura da Uber. Kalanick se demitiu na semana passada. 
Em fevereiro, a engenheira Susan Fowler publicou em seu blog a acusação de que teria sofrido assédio sexual na empresa - no entanto, não houve punição ao culpado. A repercussão da postagem fez com que mais de 200 denúncias chegassem à companhia; 20 executivos foram demitidos. 
A Alphabet (holding que controla o Google) processou a Uber depois que o ex-diertor Anthony Levandowski foi acusado de roubo de informação privilegiada. Levandowski saiu da Alphabet para fundar a própria companhia, Otto, que foi vendida à Uber em menos de um ano. O executivo foi demitido pela Uber em maio. 
Um vídeo que circulou na internet em fevereiro mostrava Travis Kalanick, ainda presidente, discutindo com um motorista da Uber que se queixava do porcentual pequeno que recebia por corrida. O executivo não sabia que estava sendo filmado e, com agressividade, xingou o condutor e bateu a porta do carro ao sair.
A Uber vem sendo investigada pelo Depaertamento de Justiça dos Estados Unidos desde que uma reportagem do jornal The New York Times de março de 2017 revelou um sistema desenvolvido pela empresa para burlar a fiscalização em locais onde o serviço não é permitido. Fiscais que pediam um carro não conseguiam embarcar. 

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