Polícia

Mulher é condenada a 24 anos de prisão por envolvimento na morte da estudante Cristal Pacheco

Reprodução/ TV Bahia
Cristal foi morta após ser atingida na região peito no bairro do Campo Grande  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ TV Bahia

Publicado em 23/08/2023, às 14h17   Cadastrado por Bernardo Rego



Gilmara Daiam de Sousa Brito, acusada de participação no latrocínio contra a estudante Cristal Rodrigues Pacheco, de 15 anos, que ocorreu no Passeio Público, no bairro do Campo Grande, em Salvador, foi condenada a 24 anos de prisão em regime fechado. A informação foi confirmada pela Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA).

O DPE-BA disse que impetrou um recurso após a sentença, conforme preveem os "princípios constitucionais e legais do processo, da ampla defesa e do duplo grau de jurisdição".

O crime completou um ano no dia 2 de agosto. A adolescente estava com a mãe e a irmã mais nova a caminho da escola onde estudava, no Centro de Salvador, quando foi baleada no peito, durante um assalto. O latrocínio – que é quando a vítima é morta durante o roubo – foi cometido por Gilmara Daiam de Sousa Brito e Andréia Santos Carvalho em frente ao Palácio da Aclamação, próximo ao Campo Grande, região central da capital baiana. As duas estão detidas no Conjunto Penal Feminino do Complexo Penitenciário da Mata Escura. Foi Andréia quem confessou à polícia ter feito o disparo. Ela ainda não foi julgada.
A família de Gilmara Daiam e a defesa de Andréia alegam que as duas são dependentes químicas. Na época do ocorrido, a própria mãe de Gilmara a denunciou à polícia, porque "decidiu que a filha deveria pagar pelo crime".

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