Polícia

Moradores de Capelinha de São Caetano protestam após casal ser baleado em festa

Reprodução/Record TV Itapoan
Moradores protestam contrariando versão de policiais, que atenderam a denúncia no bairro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Record TV Itapoan

Publicado em 20/03/2023, às 13h53   Cadastrado por Sanny Santana



Um protesto se iniciou, na tarde desta segunda-feira (20), por conta de uma tiroteio ocorrido no bairro da Capelinha de São Caetano, em Salvador, no domingo (19). Enquanto moradores do bairro alegam que militares chegaram atirando aleatoriamente na região, a corporação informa que uma troca de tiros ocorreu no local. 

De acordo com a PM, policiais da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) Rondesp BTS receberam a denúncia de que ocorriam disparos de arma de fogo na Rua Mamorana. No local, os militares "se depararam com um evento paredão". Ao se aproximarem, suspeitos teriam efetuado uma séria de disparos contra os agentes.

Com o revide, uma troca de tiros se iniciou, deixando duas pessoas baleadas. Os policiais socorreram as vítimas para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde receberam atendimento médico. 

Ainda conforme a PM, no local do evento, foram localizados uma submetralhadora artesanal, um revólver com numeração raspada e 10 porções de cocaína, que foram encaminhados para a Central de Flagrantes, onde a ocorrência foi registrada.

Protesto

Em protesto, familiares das vítimas alegam que não houve confronto. Os manifestantes dizem que os policiais chegaram atirando no local, sem qualquer motivação. Além disso, os familiares alegam que não ocorria um paredão na localidade, mas o aniversário de uma idosa.

Durante o protesto, os manifestantes queimaram pneus e fecharam uma rua, fazendo com que fosse necessário a presença da Superintendência de Trânsito (Transalvador), da Secretaria de Mobilidade de Salvador (SEMOB), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

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Em entrevista ao programa Balanço Geral, da Record TV Itapoan, o major Joel Batalha, comandante da guarnição que foi à localidade, contou que, apesar de moradores alegarem que não houve paredão, foi essa a informação passada para os policiais, que receberam a denúncia por parte de moradores da localidade via Cicom, o Centro Integrado de Comunicação da Polícia. 

"Trabalhamos com as informações que chegam e as denúncias são feitas por pessoas de bem", afirmou durante a entrevista. O major ainda informou que os policiais acompanharam as vítimas e entraram em contato com os familiares. 

A princípio, conforme o policial, as vítimas foram atingidas na perna, mas estão estáveis e não correm risco de morte.

O major alega ainda que as cápsulas encontradas no chão do local são diferentes das cápsulas utilizadas pelos policiais, contrariando a versão dos moradores.

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