Manicure desaparecida pode ter sido executada e esquartejada a mando de Mancha

Considerado um dos traficantes mais perigosos e procurados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), Denivaldo Rocha Santos, de 28 anos, conhecido como Mancha, morto durante uma operação policial na quinta-feira (27), no bairro de Pero Vaz, em Salvador, pode ter sido o mandante da execução e esquartejamento de uma manicure do bairro do Arenoso, considerada desaparecida pela família desde março deste ano.

A mulher, de prenome Andressa, seria amante do criminoso e pode ter sido morta por ser considerada uma “x-9” e levar informações para a antiga facção da qual Mancha fez parte. O traficante integrava um grupo criminoso com atuação no Arenoso, mas decidiu se rebelar contra os seus comparsas e migrar para um rival.

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A mãe da manicure chegou a procurar a imprensa para denunciar o desaparecimento da jovem. Em março, durante entrevista à Record TV Itapoan, ela afirmou desconhecer o envolvimento da filha com o criminoso. Dias depois, vídeos de um suposto homicídio e esquartejamento passaram a circular em grupos de trocas de mensagens. A vítima que aparecia nas imagens seria Andressa.

Após a operação que resultou na morte de Mancha, a Polícia Civil emitiu uma nota em que afirma que o traficante é acusado de ordenar a morte de uma amante. O nome da vítima não foi informado pela instituição.

Nesta sexta, a mãe de Andressa deu uma nova entrevista à emissora e afirmou que a filha continua desaparecida. Mais uma vez, ela disse desconhecer o envolvimento da manicure com a criminalidade.
“Estou desesperada, sem saber, ele foi morto, mas até hoje nem sinal da minha filha, ninguém para dizer se é mentira ou verdade [...] Ela saiu de casa porque queria independência, sempre trabalhou e pagou as próprias contas, gostava de festas. Sempre que eu perguntava se tinha namorado, ela dizia que não, que morava sozinha”, disse a dona de casa.