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Mãe denuncia estupro de criança de 3 anos em escola; menina descreveu o abuso

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Ao perguntar o que havia acontecido, a menina de 3 anos se queixou de dores nas partes íntimas  |   Bnews - Divulgação Divulgação / PCMG

Publicado em 03/03/2023, às 16h43   Camila Vieira


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A mãe duas meninas, de 3 e 8 anos, que denunciou à polícia uma suspeita de estupro da filha de 3 anos na escola, em Belo Horizonte, disse que vai lutar por Justiça. Ao chegar com as meninas da escola na quarta-feira, ela conta ter ouvido a filha chorar durante o banho. Ao perguntar o que havia acontecido, a menina se queixou de dores nas partes íntimas. "Na hora eu pensei que fosse infecção urinária, porque ela já teve uma vez quando era mais nova. Pensei, deve ser isso. Quando eu fui olhar, o canal vaginal dela estava muito vermelho", conta.

Rayanne então desconfiou do abuso. "Perguntei, 'filha, alguém mexeu na sua leleca?'. Na hora, ela ficou sem expressão no rosto e me respondeu, com um pouco de constrangimento, que o 'tio' da escola tinha enfiado o dedo na vagina dela", disse. A criança deu detalhes de como ocorreu o abuso. "Ele foi levá-la ao banheiro, ela fez cocô, depois xixi. Quando ele foi limpar, enfiou o dedo. Ela me mostrou como ele fez, disse que ele estava com unha, que machucou", disse Rayanne.

Polícia investiga - A mãe da criança registrou boletim de ocorrência e compareceu à escola na presença da Polícia Militar (PM). O suspeito, no entanto, não estava no local. A Polícia Civil informou que, até o momento, nenhum suspeito foi conduzido à delegacia. Por se tratar de estupro de vulnerável, o caso está sendo investigado sob sigilo. A polícia analisa as imagens de segurança da instituição e exames médicos.

A mãe acusa a escola de negar assistência a ela e à filha. Ela afirma que a direção da instituição duvidou do relato, tratou o caso com deboche e tentou impedir o acesso à gravação das câmeras de segurança.  "O descaso deles é o que mais me dói. Não me deram assistência nenhuma, em nenhum momento perguntaram como a minha filha estava", completa a mãe. Por meio de nota, a escola negou a versão da mãe e disse que, desde o início, se colocou à disposição das autoridades.

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