Preso por engano: “Acredito na inocência do senhor Flávio”, diz advogado
A filha do acusado apelou e junto com novo advogado visitou o pai nesta sexta-feira (20) |
Publicado em 21/09/2013, às 12h06 Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)
compartilhe:
Após acompanhar o caso no programa Se Liga Bocão da TV Record Bahia nesta quinta-feira (19), em que a jovem Lorena silva Machado, 20 anos, apelava por Justiça sobre o caso de seu pai, Flávio Silva Santos, 42 anos, que está preso há mais de dois meses e há 80 dias está no Complexo Penitenciário da Mata Escura, o advogado Vivaldo Amaral resolveu pegar o caso e visitou o acusado junto com a filha do mesmo na tarde desta sexta-feira (20).
Após a visita, o advogado Vivaldo Amaral falou com a reportagem do Bocão Newse no início da entrevista já destacou a o sentimento sobre a inocência de Flávio. “Encontrei ele, conversei olhando nos olhos e isso já foi o suficiente para acreditar na inocência dele, além dos elementos existentes para isso. Ele fala tranquilo, não esboçou nenhum rompante, revolta – comportamento que tanto os funcionários do complexo quanto qualquer um que tem contato com ele percebe claramente - e logo tem a crença de que ele é realmente inocente”, afirma advogado.
Durante a entrevista, Amaral também fez uma perspectiva do caso junto com o Ministério Público (MP). “Estou pegando os papéis do processo e irei me reunir com o promotor do Ministério Público, Davi Galo, o qual eu exalto seu profissionalismo e seu senso de humanismo. Tenho certeza que poderemos contar com sua competência e sensibilidade neste processo que ele está oficiando. O intuito é nos reunirmos segunda-feira (23) com objetivo de resolver este caso o mais breve, se possível na própria segunda”, explica Amaral.
O advogado também analisou alguns aspectos que ele julga serem insuficientes para condenação do acusado. “Ele foi preso anteriormente pelo mesmo fato, mas as testemunhas à época não o citaram e não o acusaram de nada. Os próprios policiais o inocentaram e ele terminou solto. Estranhamente, tempos depois, ele foi preso e ficou dois meses na Polinter em Salvador e agora um mês preso na Cadeia Pública por crime que acredito que ele não cometeu”, explica o advogado.
Segundo Amaral, existem muitas evidências a favor da inocência de Flávio. “Existe a informação de que o verdadeiro autor do crime usava tatuagens e tinha 20 anos, diferente de seu Flávio que é um homem de 42 anos, com aparência de 50 ou até 60, desgastado pelo sofrimento dessa prisão e que no corpo não tem nenhuma tatuagem”, afirma.
Ele finalizou dizendo como se sente em trabalhar no caso de Flávio. “Me sinto honrado em atuar nesse processo. Saber que meu cliente é uma pessoa inocente. Vou utilizar todos os meus conhecimentos jurídicos para tirá-lo daquele lugar o mais rápido que a lei permitir e Deus quiser”, afirma.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa
Política de Privacidade e, ao continuar navegando,
você concorda com essas condições.
